Esse mangá demorou 7 longos anos para ver o sol - e eu demorei quase o mesmo tempo para enfim decidir ler ele. Não é porque achava que seria ruim, muito pelo contrário, sempre achei que seria fenomenal. O problema é que eu esperava uma continuação... e ela nunca veio! 

Esse mangá é escrito por Douglas MCT, um autor br e também desenhado pela Rafi de Sousa, uma desenhista Br. E foi iniciativa da NEWPOP em colocar mais autores nacionais em seu catalogo, então ela lançou esse projeto. Porém, não sei quais problemas os autores passaram, pois nunca mais se ouviu falar de uma continuação do projeto... e com isso, só ficamos conhecendo o volume 01. (Atualmente até a newpop fez uma listinha de títulos nacionais que já lançou no catalogo, e colocou Hansel & Gretel como volume único. É de lascar mesmo!)

Dado o contexto de que nem tão cedo teremos uma continuação, vamos para a história. Hansel e Gretel são um casal de gêmeos que foram abandonados pelo pai e passaram por uma bruxa que tentava engordá-los para comê-los em algum momento. Isso mostrado pelos poucos flashbacks que a história nos joga - já que estamos no presente com eles mais crescidos a procura de pistas do paradeiro de seu pai. Aqui a história nos mostra a chegada deles em Ectra, a metrópole. E já chegam causando confusão e chamando atenção para eles. 

Aqui também descobrimos que o pai deles trabalhava para uma tal organização Oz, mas não temos muita confirmação sobre do que se tratava a tal. E também vimos que há alguém que está tentando capturá-los a todo custo. E assim, eles também recebem a proteção de um gato de botas misterioso. 

Eu adorei o traço do quadrinho, é muito lindo e tem potencial para desenhar coisas mais sinistras no futuro, combinou demais. Eu sempre quis uma história de contos de fadas que fosse mais sinistra, sabe, bem estilo terror, mas não tão pesado como as antigas. E Douglas me fez sonhar que teríamos um Hansel & Gretel assim. Ainda espero que o projeto continue, ele tem muito potencial, o primeiro volume mostrou isso! Eu fiquei apaixonada na obra, e agora com aquele sentimento de ficar órfã.