Logo quando comecei a leitura desse livro, (onde comecei a ler justamente pela sinopse que tinha me fisgado), eu fiquei perdida. O Prologo tinha muito a vibe de Divina Comédia, onde Dante ia para o inferno procurar sua amada. E isso me deixou confusa, será que estava lendo o mesmo livro da sinopse? 

Tirando isso, temos um livro bem legal sobre vampiros se relacionando com humanos, e temos uma diferença brutal aqui sobre esse livro e o queridinho Crepúsculo (queridinho entre leitores da minha geração, que cresceu com esse gigante dos livros de romance sobrenatural) - quando em Crepúsculo a Bella acaba tendo tudo preservado, mesmo vivendo anos com os vampiros, a Iris realmente vive a verdade do que seria viver próximo as essas criaturas: só desgraça, dor e sofrimento. 

O livro é bom, me prendeu por quase 2 dias, onde devorei até os 90% e pouco. Porém, quando chegou na hora de explicar enfim aquele prologo, a parte dantesca da história simplesmente me esfriou e me deu uma impressão de arrastado. Perdi totalmente o pique da leitura. Não que o livro perde a qualidade, pelo contrário, a autora consegue manter o nível de leitura, consegue descrever bem visualmente todo o ambiente e você ainda se sente imerso nessa história. Só que, por algum motivo, eu não consegui me conectar nessa parte da história, não aceitando essa parte como uma realidade plausível para a história. Isso sem falar do medo do livro terminar sem grandes respostas, quando caminha para esse final, pois temos já o segundo livro lançado dessa série (de nome Mais Escuro que a Noite).