Resenha || As Leis do Amor

Acabei devorando esse livro. Comecei a leitura a noite, quando descobri que ele estava gratuito na amazon e terminei a leitura dando quase 3h da manhã. Não consegui parar até finalizar e isso sempre acontece quando leio romances assim. Esse livro me lembra romances de banca de jornal, e eu particularmente adoro esses romances clichês de banca. Então, amei esse livro também. 

Foi meu primeiro contato com a autora L. F. Freitas (pseudônimo da autora Luciane Rangel) e eu adorei. A escrita é boa, simples, nada de floreios e direta. Esse pseudônimo serve para assinar esses tipos de romance que ela escreve e publica na amazon (e eu claro, já quero ler mais dela). 

O livro conta a história de Theo e Julia, que se conheceram por intermédio de Gabriela, a bebê sobrinha do Theo, que acaba ficando com a guarda dela após a morte de sua irmã Marcela. Theo é marcado por perdas trágicas em vida e isso acaba deixando ele meio desajustado no quesito sentimentalismo e entender suas emoções (e as das pessoas ao seu redor). Particularmente, ela fala que ele tem um coração de gelo na sinopse, mas não achei isso tanto no início, acho mais que ele era muito amargurado pelas perdas e tentava esconder isso - mas não ao ponto de se tornar uma pessoa fria e sem coração. ei lá, me afeiçoei tanto a ele deste do inicio por ter um passado tão trágico que acabei não percebendo que ele era um advogado sem coração. 

Já Julia, bem, ela também teve um passado trágico, mas reagiu de outro jeito a ele. Conseguia ser uma mulher espontânea e alegre e bem cheia de emoção. Totalmente o oposto do Theo, coisa que comprova que os opostos se atraem. 

Gabriela é a grande estrela desse livro, uma bebê de 10 meses que acabara de perder a mãe numa tragédia enorme. Mesmo assim, ela é uma bebê boazinha e fácil de cuidar/lidar. Nunca vi uma bebê tão comportadinha e fofa como ela. 

Esse livro trabalha bem em cima do que é considerado clichê de romances, principalmente as comédias românticas, e mesmo assim não é enfadonho como poderia ser. A autora faz as coisas de uma forma que fique fofo e nada forçado, te arrancando suspiro, lagrimas e um "owwwnn" involuntariamente. 

A história tem mais personagens, além dos protagonistas já citados. E esses personagens também são bem feitos e desenvolvidos para dá o apoio aos protagonistas. Nada fica superficialmente nessa história ou algo forçado demais, o que me agradou muito - pois é difícil trabalhar os clichês do gênero sem parecer mais uma bolacha do pacote. 

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