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Ever After High no País das Maravilhas || Crítica

Assisti as 3 temporadas de Ever After High juntas na Netflix. E infelizmente, precisa ser assinante da Netflix para ter acesso aos especiais da franquia (apesar que o site oficial tenha animações, essas são mais curtas e não contém na integra todos as disponíveis no Netflix). Mas para quem tem a netflix, pode assistir o Dia do Legado, alguns episódios da 1ª Temporada, incluindo o Dia da Coroação. Além disso o especial DePrimavera (que é considerado a segunda temporada de EAH) e a ultima  estreia que é o No País das Maravilhas, que contém 4 episódios e é considerado a terceira temporada. 



Além disso, tem episódios dos capítulos 1, 2 e 3 no site oficial Ever After High que não tem na netflix e é liberado para assistir no site. É só acessar a aba de vídeos. Vou falar de trás para frente de EAH, pois acho que seria necessário falar logo da melhor parte de Ever After High, a No País das Maravilhas.

São 4 episódios de um pouco mais de 20 minutos de duração e se passa no País das Maravilhas, que por segurança de todo mundo dos contos de fadas, os diretores Irmãos Grimm tiveram que selar todas as passagens do País das Maravilhas para outros lugares do contos de fadas para que a maldição lançada pela Rainha Má não pegue todos os lugares das histórias.

Por causa da maldição, alguns personagens dos contos de fadas fugiram do País das Maravilhas para Ever After High, não podendo mais retornar para seu mundo. E os personagens que ficaram dentro do País das Maravilhas também não poderiam mais sair.

Porém, uma única saída do País das Maravilhas não foi selada, já que a magia do País das Maravilhas que flui pra EAH que mantém a mesma encantada. Se esse fluxo for fechado, toda EAH ruirá.  Mas essa passagem se torna um pequeno problema quando alguns alunos conseguem descobrir ele (isso em DePrimavera já tinha acontecido, mas não se passou tanto em País das Maravilhas).

Nesse especial conhecemos mais a história do país das maravilhas, país de origem da nossa querida Maddie, a filha do chapeleiro louco (e em disparate a minha personagem favorita na animação). O design e fotografia do País das Maravilhas foi bem produzido pensando em toda a atmosfera e os detalhes do mesmo na literatura escrita por Lewis Carroll. Toda a essência da loucura e esquisitice única foi colocada em cada parte do lugar, com uma boa licença poética do autor do filme, é claro.

A história é fracionada e ainda deixa espaço para mais temporadas no País das Maravilhas. Aqui vemos um papel principal para a Raven Queen, filha da Rainha Má, que consegue seus poderes em absoluto depois de assinar seu destino, e para quem conhece deste do princípio, sabe que a trama principal é sobre o livro do destino, para não assinarem e seguirem sua própria história.

Enfim, para quem é fã, sabe que o especial No País das Maravilhas é importante na trama e que deve ser visto obrigatoriamente. E para quem quer conhecer mais de Ever After High, aconselho começar do inicio mesmo, pois todas as histórias são conectadas, podendo montar assim uma linha do tempo dessa imensa história de contos de fadas. Além disso, ainda estou louca para ler os livros lançados pela editora Salamandra, porém ainda não achei nenhum para venda aqui na minha cidade. 

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