O que falar desse livro que mal li e já amo horrores? Entrou
na lista do meus favoritos nesse ano e mal vejo a hora de ler a continuação [se
eu tivesse dinheiro, correria agora pra livraria e comprava o segundo,
simplesmente amei e devorei esse livro em dois dias - isso porque eu rendi (e
muito!) a leitura].
O tanto que eu gostaria de falar dessa obra e relacionar com
outras que li depois, daria para várias postagens (e terão!), porém, essa será
apenas uma resenha desse livro e tentarei não relacionar com as outras leituras
e experiências, ainda.
O livro veio com uma temática que eu já conheço de outros
carnavais: escola para contos de fadas. Mas diferente desses outros carnavais,
digamos assim, esse tem um diferencial bastante interessante. Enquanto a
maioria de livros e séries que tratam do mesmo assunto mostra que são os filhos
dos contos de fadas que vão para a história e ocuparão, posteriormente, o lugar
de seus pais em suas próprias fábulas, aqui as crianças são escolhidas pelo
próprio diretor da escola, que em quatro em quatro anos, escolhe duas crianças
de cada vilarejo das aproximidades da Escola e a trazem. E tudo isso vamos
acompanhar pelos olhos de duas garotas, que são trazidas de um vilarejo rodeado
por uma floresta e que de nada sabem, exceto pelas histórias de raptos das
crianças.
Foram criadas sabendo que em determinada noite, um ser vem e
pega duas crianças, sempre com as mesmas características: uma linda, boa e gentil
e a outra má, feia, perversa. Anos acreditavam que eram ursos ou que as
crianças simplesmente sumiram, até perceberem o fato que as mesmas apareciam
nos livros infantis que as crianças liam em suas casas.
Nesse livro, acompanhamos a Sophie e Agatha, duas amigas,
que foram escolhidas pelo diretor a integrar na nova turma da Escola. Sem
entender direito e tendo que aprender a sobreviver em um mundo que não acharam
ser possível ser real, elas tem um papel importante para todo o mundo do faz de
conta. Só precisam descobrir.
Elas são o que os outros chamam de leitores: crianças
normais, que cresceram apenas lendo os contos de fadas. Os outros estudantes
são todos filhos de pessoas que um dia já tiveram seus contos de fadas e que
não toleram os leitores. O livro é fascinante, seja pela atmosfera criada pelo
autor, o universo rico e bem trabalhado, seja as pequenas ilustrações em todo
inicio de cada capitulo, que muito me chamaram atenção. Afinal, o que é um
livro de fabulas sem desenhos?
O livro é cheio de intrigas, magia, beleza, animais
encantados e outros elementos das fabulas que crescemos lendo e ouvindo. Mas
engana-se quem acha que o livro é infantil por ter esse tema. O livro tem uma
trama e um significado que vai além de um simples livros de princesas e bruxas.
É para jovens e adultos, que mesmo crescendo, ainda adora o ar encantador e
tenebroso de um ótimo contos de fadas.
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