Aqui estou tentando normalizar minha leitura e também as postagens nas redes sociais - em breve tudo voltará a normalidade de postagens e de arrumação na minha vida (risos). Enquanto esse dia ainda não chega 100%, eu vou tentando compartilhar como consigo as leituras e tudo mais dos blogs. Dessa vez eu venho trazer a resenha em vídeo do livro CEO Dinossauro, uma obra prima de monster romance para quem adora ler coisas absurdas mas bem escritas - como eu. Se gostaram, se inscreva no meu canal secundário, o Diário de uma Fujoshi , todas as resenhas em vídeo serão feitas por lá a partir de agora. Seja quadrinho ou livro, focando em leituras. E é isso. Espero que tenham gostado e deixa nos comentários aqui ou no blog, qual próximo livro para ler desse gênero ou outro mais inusitado que você já se deparou.
Primeiro quero dizer que foi uma
leitura rápida. Um livro desse foi o que digamos de “livro de uma sentada”. A
narrativa é simples e parece que a protagonista está sempre conversando com o
leitor, o que faz com que seja gostoso e fluido a leitura.
Outro ponto interessante foi o
assunto abordado nesse livro, o Transtorno Bipolar. Acho válido uma narrativa
com esse foco, até mesmo para alertar as pessoas que isso não é uma simples
modinha do adolescente rebelde que vive falando que é bipolar no twitter. E sim
é uma doença séria e que se precisa de um diagnostico e tratamento (que vai
durar uma vida inteira). É engraçado como a sociedade ainda tem preconceitos
com quem sofre de algum transtorno psicológico e principalmente a crença de que
isso é contos de fadas e que nunca vai acontecer com você ou com uma pessoa
próxima. Ainda se há esse tipo de preconceito e de tratar uma pessoa que sofre
de algum desses transtornos como um coitadinho incapaz de viver uma vida
normal.
Lembro que quando eu frequentava
uma psicologa no ensino médio e contava isso para alguma pessoa, logo achavam
que eu era louca, perturbada e perigosa. E é esse tipo de preconceito que eu
vejo pessoas que sofrem de alguma dessas patologias sofrerem. Até mesmo quem
sofre de depressão, o povo fala que é frescura ou falta do que fazer. E o bom
desse livro é que o autor tenta tirar alguns desses mitos e explicar o que
acontece de forma clara e simples, utilizando um personagem que sofre desse mal
e tentando entender o que acontece com ele.
E como a Arsênia, eu sempre tive
interesse na área psi. Uma coisa que me atrai é a mente humana. Gosto de ler
sobre os transtornos de humor, sobre patologias psicológicas e entender mais e
mais sobre o mesmo. E poder ler mais um livro nessa área, sem ser os livros de
psicologia ou as revistas dessa área é bom e seria bem legal ter mais autores
tratando desse tipo de assunto no livro, já que nem todas as pessoas tem
vontade de tentar entender o que se passa com uma pessoa que sofre isso, e talvez um livro desse estilo possa abrir a
mente da pessoa e entender que não é uma simples “frescura” ou “falta de louça
suja”.
Por outro lado, Arsênia é como
qualquer pessoa do nosso redor, não acredita de fato no que está acontecendo
consigo e culpa o mundo pelo que aconteceu. Sofre as fases de negação e depois
aceitação, o que é a chave principal para seu tratamento dá certo, não ver a
doença e os remédios como inimigos e sim como aliados. É duro aceitar e mais
duro ainda conseguir o apoio dos familiares e amigos próximos – o que é
fundamental em qualquer empecilho da vida.
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