Essa resenha demorou para ser postada por falta
de tempo. Lembram que eu estava bem atarefada com cadeira de férias? Todo fim
de semana que eu separava para adiantar as matérias para o blog, acontecia que
eu tinha que estudar para a prova. Mas cá estou, escrevendo isso no dia 20,
para publicar uma resenha que já tava arquivada por aqui deste do dia que esse
filmes estreou nos cinemas. Mas antes tarde do que nunca.
Nunca vi um filme para ser tão criticado em seus trailers e cartazes do que esse (para falar a verdade, eu vi vários, mas não lembro de nenhum pra citar no momento). A sinopse desse filme foi bem genérica e o trailer não mostrava muitos pontos positivos do filme. Mas por ser mais uma obra da Marvel, eu tinha esperanças. Melhor dizendo, eu tinha muitas esperanças.
Eu posso ser suspeita em falar disso, afinal, eu adoro as
histórias criadas por Stan Lee e
também adoro histórias que se passe no espaço, tenha uma gama de alienígenas e
batalhas com naves (não é a toa que sou fã de obras como Star Trek, Star Wars e Guia do Mochileiro das Galáxias).
Voltando, por ser da Marvel,
eu tinha esperanças que o produto final seria, no mínimo bom. Mas muitas
pessoas reclamaram logo de cara, quando apresentaram uma arvore e (pasmem!) um
guaxinim como um dos protagonistas da história. Isso só teria duas opções para
terminar: Ser um fracasso total ou ter êxito com essa loucura.
Porque a Titia Miaka falaria assim com vocês?
Para quem não se lembra, um grande recurso de produtoras de
filmes e outros projetos visuais é utilizar
animais fofinhos, cativantes como
forma de atrair o publico infantil e feminino. E lógico, isso causa algo bem “infantilizado”
em qualquer trabalho que utilize o recurso, não é a toa que causou muita
critica e aversão em primeira vista pelo publico.
Mas isso provaria que o filme deveria ser muito bom para ter
a audácia em colocar algo que é usado com a finalidade de atrair um publico especifico,
que na verdade não é o principal publico de adaptações de quadrinhos de heróis.
E para surpresa total, o guaxinim, mais conhecido como Rocket Raccoon, foi o um dos grandes destaques do filme. Rocket conseguiu se retirar de todo esse
conceito que um animalzinho no filme representa, se transformando em um
personagem totalmente singular na trama.
E por toda a gama eclética de personagens principais, afinal
você tem uma assassina, um caçador de tesouros, um guaxinim caçador de
recompensas que tem uma arvore como parceiro fez com que eu tivesse
expectativas médias para altas sobre o filme. E quando enfim, o assisti, tudo
que foi mostrado foi muito além das minhas expectativas.
Novamente, faço um aparato do que falaram quando estavam
esperando esse filme estreiar. No trailer e, principalmente, nos cartazes desse
filme, tudo parecia “meia boca”, aqueles filmes com ar de trash, com efeitos
especiais de filmes do inicio da década de 90. Mas também tem algo que leva a
pensar isso: o nosso principal protagonista, Peter Quill, foi levado por alienígenas quando era apenas uma
criança, e agora como adulto, ele tem uma nave toda mobiliada com as “tranqueiras”
da época que ele viveu na terra (mas agora eu não me recordo se era década de
90, 80...). Mas tirando essa parte meio retrô que o filme apresenta, tudo está
de encantar os olhos.
Todo o trabalho gráfico e os efeitos especiais estão fantásticos,
deixando tudo bem parecido da atmosfera presente em quadrinhos, superior até
dos que já vimos em outros filmes do gênero.
Outro cuidado, e esse ponto vai para o estúdio brasileiro
que cuidou da obra aqui, é a dublagem (e olha que, quem acompanha o blog um
tempinho, sabe que eu sempre critico a dublagem quando assisto algo dublado, e
eu só assisto dublado porque minha mãe só gosta de ver dublado). Acontece que,
não tive nenhuma má impressão na dublagem desse filme. Sabe quando você, quando
assiste um filme que foi produzido em outra língua, e sente que está faltando
algo? Que algo se perdeu nessa tradução e adaptação? Pois em Guardiões das Galáxias não notei nenhuma
coisa desse tipo (e olha que tem uns filmes que fica todo sem nexo quando é
traduzido pro contexto brasileiro, o melhor exemplo foi Bons de Bico).
E esse filme... ah, como ele foi engraçado. Creio que nunca
ri tanto, como eu ri nesse filme. É muito irônico. E todo o trabalho das
traduções das piadas, legendas e os nomes dos lugares traduzidos, tudo teve um
cuidado extra. Dá para perceber isso quando se assiste.
Os protagonistas têm um apelo emocional bem forte. São todos
cativantes. O telespectador se apega a eles, do que em qualquer outro herói. Você
sente a dor, entende as fraquezas e limitações humanas de cada um. E entende
que eles nada mais são do que mortais que erram e tem seus defeitos.
E mais uma coisa, o filme foge muito dos clichês (mas isso
não quer dizer que eles não tem esse recurso, afinal, fazer uma história sem nenhum
clichê é meio impossível).
Sendo sincera, até agora ainda não consegui achar algo que
me deslumbraria com esse filme. E até me arrisco a dizer que esse filme foi
melhor que Os Vingadores, com maior
aceitação do publico também.
E com toda certeza vos digo, esse filme me deu a maior
vontade de ler os quadrinhos de Guardiões
das Galáxias, algo que vou ainda começar a ler ainda nesse mês de agosto
(já estou com alguns em poder). E sim, essa não será a ultima vez que falarei
dessa obra aqui no Um Sofá.

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