Pular para o conteúdo principal

Resenha em vídeo || CEO Dinossauro

Aqui estou tentando normalizar minha leitura e também as postagens nas redes sociais - em breve tudo voltará a normalidade de postagens e de arrumação na minha vida (risos). Enquanto esse dia ainda não chega 100%, eu vou tentando compartilhar como consigo as leituras e tudo mais dos blogs. Dessa vez eu venho trazer a resenha em vídeo do livro CEO Dinossauro, uma obra prima de monster romance para quem adora ler coisas absurdas mas bem escritas - como eu.   Se gostaram, se inscreva no meu canal secundário, o Diário de uma Fujoshi , todas as resenhas em vídeo serão feitas por lá a partir de agora. Seja quadrinho ou livro, focando em leituras. E é isso. Espero que tenham gostado e deixa nos comentários aqui ou no blog, qual próximo livro para ler desse gênero ou outro mais inusitado que você já se deparou. 

Entrevista com Bruna Camporezi - Os Segredos de Landara


 E em mais uma entrevista do blog. Dessa vez, entrevistamos Bruna Camporezi, parceira e autora do livro “Os Segredos de Landara”. Além de escritora, ela é estudante de Engenharia dos Materiais na Universidade Federal do ABC (UFABC). Interessada em arte, tais como pinturas, desenhos, teatro e, principalmente, literatura está seguindo seu sonho com a trilogia Os Segredos de Landara.

Um Sofá à Lareira: O que lhe levou a escrever livros? Da onde veio a idéia de se tornar escritora?

Bruna Camporezi: Surgiu de repente. Decidi que meu amor aos livros precisava ser mais do que apenas ler, então passei a escrever. Mas sempre me interessei pela escrita. Quando mais novinha escrevia poemas e adorava fazer redações. Sempre tenho muitas ideias para histórias, porém sempre as perdia. Então decidi que isso não mais aconteceria, sentei em frente ao computador e tudo fez sentido quando digitei “Capitulo 1”. Percebi finalmente o que queria ser e ficava impressionada com a quantidade de ideias que vinham em minha mente!!! Esse sonho nasceu dentro de mim como uma luz, mostrando o que eu precisava ser como profissional. Amei, amei ser escritora desde o primeiro segundo digitando essas novas vidas, criando esses novos amigos, meus queridos personagens que já fazem parte de mim. Hoje tenho muito orgulho de ter seguido meu sonho, mas sei que minha jornada está só começando.

Um Sofá à Lareira: Sobre “Os Segredos de Landara”, como surgiu a idéia para escrever a trilogia?

Bruna Camporezi: Tive um sonho esquisito uma vez, sobre uma garota que tinha poderes. Então comecei a pensar e imaginar uma história para ela. Quando sentei para escrever, as ideias começaram a surgir e tudo fazia muito sentido. Tenho costume de escrever à noite, e me lembro de que naquele dia quase não consegui dormir, porque era só eu deitar que vinha outra ideia, então eu levantava de novo e escrevia no meu caderno de ideias, e no dia seguinte passei tudo para o computador, já criando esse novo “mundo”. Foi incrível. Decidi que seria uma trilogia pela quantidade de eventos que iam surgindo, então logo separei na minha cabeça o que estaria em cada livro. Aposto que os leitores irão se impressionar com os três livros, em especial o último. Os personagens nasceram e se relacionaram facilmente. Amo cada um deles. Espero que os leitores também se apaixonem.

Um Sofá à Lareira: Sei que fazes ‘Engenharia dos Materiais’, a profissão que não tem muita ligação com a literatura fantástica, da onde surgiu esse lado engenheiro de Bruna Camporezi? Acha que algum momento pode ajudar na parte Bruna-Escritora?
Bruna Camporezi: Nunca gostei muito de cálculo, mas sou apaixonada por química. Porém nada se compara com meu amor pela escrita e por todo esse mundo de autores-leitores que tanto aprecio. Entretanto, sei o quanto é difícil fazer uma carreia de escritora sólida a ponto de poder viver só com ela, então decidi que trilharia dois caminhos, um por amor e outro por necessidade. Mas, estar nessa área de ciência, tecnologia e engenharia é muito bom para escrever, por incrível que pareça. Quando se usa a fantasia para levar as pessoas a outro mundo, é interessante entender como funciona a realidade. Conhecer sobre física e química me ajuda a ir mais longe com a imaginação sem fazer com que aquilo seja bobo. Quero que o leitor mergulhe nas páginas a ponto de poder esquecer que está numa sala lendo um livro. Quero levar cada um deles à Landara, e apresentá-los a seus costumes e suas civilizações. A engenharia me ajuda um pouco com isso, apesar de sugar todo meu tempo! Mas minha vontade é ser escritora em tempo integral, e esse privilégio vou buscando aos poucos.

Um Sofá à Lareira: Da onde consegue a sua inspiração?
Bruna Camporezi: De várias formas. Na realidade acho que me inspiro muito facilmente! Sempre tenho novas ideias e procuro o tempo todo ter algo onde anotá-las. Ou um caderninho (tenho três já!), ou meu Ipod, ou qualquer pedaço de papel! Mas, normalmente, tenho ideias à noite, quando estou indo dormir, ou mesmo quando estou escrevendo.

Um Sofá à Lareira: O que significa “Os Segredos de Landara” para você?
Bruna Camporezi: Significa poder segurar meu sonho na mão. Quando percebo o quanto corri e o quanto suei para poder apresentar Landara aos leitores, é quase impossível não sorrir ao segurar o livro. É muito mais do que apenas uma história, é meu início. Esse livro me colocou no ramo que mais cobicei em toda minha vida, e vou continuar correndo atrás e me esforçando para nunca sair dele. Quero viajar pelo mundo criando novas histórias, colocando sorrisos em rostos que nunca poderei fazer pessoalmente. Todo detalhe vale a pena. Amo o que faço. Amo escrever.

Um Sofá à Lareira: Na sua concepção como autora, qual o maior desafio em escrever um livro?
Bruna Camporezi: Publicá-lo e conquistar espaço no mercado. Percebe a diferença das prateleiras nacionais e internacionais numa livraria? Acho muito injusto esse sistema que suga o autor internacional e ignora o nacional. O brasileiro tem talento, porém desistiu de se importar com isso. Fico triste em imaginar quanto talento escondido existe, não só na literatura, mas nas artes em geral e inclusive na ciência. Corro muito atrás de divulgação, e agradeço por toda ajuda que me dão. O “ser desconhecida” é uma barreira que se dissolve aos poucos. A cada dia que passa conquisto um novo espacinho, e isso me deixa muito feliz.

Um Sofá à Lareira: Teve muito apoio ou muitas criticas quando escolheu ser escritora?
Bruna Camporezi: Tive muito apoio de minha família. Não sei como agradecê-los. Mas também me deparei com criticas do tipo “Quer ser escritora no Brasil? Endoidou? Aqui ninguém lê!”, mas sempre que via a Bienal do Livro lotada percebiaque essa frase não era verdadeira. Confio na cultura brasileira a ponto de lutar por ela. E fico muito feliz de ter seguido meu sonho.

Um Sofá à Lareira: Tem planos para outras obras durante ou depois da conclusão da Trilogia?
Bruna Camporezi: Sim, muitos planos! Muitas ideias surgindo! Mas quero terminar de escrever o terceiro livro antes de me empenhar em outras histórias. O segundo já está pronto, só esperando um contrato com a editora. Tenho bastante esperança, muitos projetos e não vejo a hora de ter vários livros na minha prateleira com “B.Camporezi” escrito na capa. J

Um Sofá à Lareira: Para finalizar, um conselho para os aspirantes a escritores e uma palavrinha aos leitores de “Um Sofá à Lareira”?

Bruna Camporezi: Àqueles que sonham em escrever um livro sugiro que corram atrás, que vençam suas próprias barreiras e que se empenhem em conseguir realizar esse sonho lindo. Aos leitores, deixo aqui os meus mais sinceros agradecimentos, tenho muito carinho por todos vocês, mesmo sem conhecê-los, porque somos unidos por uma mesma paixão, então quero que todos sejam muito bem-vindos à Landara.

E essa foi nossa entrevista que se encerra por aqui. Agradeço por Bruna Camporezi nos ceder essa entrevista.
Qual será nosso próximo entrevistado? 







Visitem os blogs:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como cachear o cabelo das suas bonecas || Colecionáveis

Oi fãs de bonecas! Como prometido na postagem anterior, a que falei como retirar o frizz do cabelo de uma boneca, eu fiquei de ensinar outro macete fácil para vocês: como cachear o cabelo de uma boneca. Lembrando que esse tutorial é mais para bonecas com o material de cabelo como os da barbie, monster high, ever after high e afins. Algumas bonecas que tem fios diferentes pode não funcionar, como as Midori vendido na Americanas. Assim que eu tiver alguma boneca com cabelo d fibras diferente dessas que uso pro tutorial, eu vou fazer outro tutorial destinado para elas (eu ainda não tenho uma Midori, mas já prometi para o pessoal do grupo Midori que encontraria um jeito de cachear assim que eu conseguisse ter a minha, e a promessa se repete aqui!).  Então, se lembram dessa foto mostrada na postagem anterior sobre cabelos?  Essa foto é nosso ponto de partida do porque eu tenho tanta vontade de aprender a cachear o cabelo de uma boneca. Após a lavagem completa dessa bon...

Resenha || Romaria

Retratando o sertão brasileiro, Romaria é uma história em quadrinhos em volume único de autoria de Jun Sugiyama e Ilustrada pro Alexandre Carvalho. Foi lançada primeiramente em forma independente em 2018 e já ganhou prêmio.  Ele trás um pano de fundo de baixa fantasia misturando regionalismo, retratando a seca no sertão nordestino trazendo várias pautas para discussão, como a seca e a riqueza e poder que se concentra na mão de poucas pessoas.  A história conta sobre Cordélia e sua avó, que vivem a seca do sertão – e quando sua avó adoece por falta de água, ela sai em peregrinação atrás de uma gota para sua avó ficar bem. A historia é curta, mas é riquíssima de detalhes e abre discussões válidas, principalmente nos dias de hoje.  Eu amei o traço, o quadrinho é bem desenhado e cheio de detalhes, sendo seu interior preto e branco. E o legal é Cordélia gostar das histórias de heróis que sua avó conta e se ver como uma em sua romaria atrás do líquido. É como se isso a inspiras...

Resenha || Corenstein

Tirinhas simples do codidiano da autora. Mostra que o humor ta em pequenas coisas e momentos da vida.  Ela, em seu primeiro volume, trás varias tirinhas aitobiograficas mas que falam muito com a gente. São coisas comuns de cotidiano, que acabam causando uma identificação  rápida com o leitor e arranca boas gargalhadas.  Além disso, a obra conta com falas e entrevistas da autora enquanto ela publicava e escolhia as tirinhas. O mais interessante é que ela começou a investir em criar tiras para a internet no inktober, quando vários artistas tiram o mês para desenhar 1 desenho por dia durante o mês de outubro. Achei fenomenal como esse projeto sempre está incentivando e inspirando artistas do mundo inteiro e fazendo criar coisas fantásticas.