Diário de Leitor || A Evolução de Mara Dyer

Escrito por Miaka Freitas - quinta-feira, maio 28, 2020

Resolvi que ia transcrever algumas ideias que eu tive logo que estava lendo esse livro. Eu tinha costume de sempre escrever o que eu acho de cada leitura em um caderno, a medida que ia lendo - além de ajudar a fazer uma possível resenha, consigo deixar registrado minhas ideias, teorias, sentimentos ao ler o livro e outros pensamentos. Uma vez aqui no blog, eu decidi escrever esses textos com a TAG Diário de Leitor, mas deixei o projeto de lado. Mas que tal eu simplesmente trazê-la de novo? Eu não iria fazer de todos os livros, apenas dos livros que me chamasse atenção o suficiente para ter muito assunto (e páginas) no meu diário. E olha, essa trilogia de Mara Dyer está me deixando cheia de coisas na cabeça. 


Claro que eu não vou descrever tudo que acontece no livro e também não vou transcrever todo meu dário de leitura aqui (afinal, as vezes acontece de escrever coisas bem pessoais). Mas vou trazer pontos importantes que eu fiquei pensando e analisando a medida que eu fui lendo. 

Quando terminei o primeiro livro fiquei com tantas dúvidas sobre tudo que aconteceu. As coisas escalonaram muito rápido. O mais importante era que: 

1. Mara tinha poderes (Noah também) 
2. Mara poderia ter matado 6 pessoas 
3. Jude estava vivo 

O terceiro item dessa lista era o que mais me intrigava. Ela já tinha alucinado o livro inteiro falando que via Jude em vários lugares e até no espelho. Eu até pensei que poderia ser mais um surto dela por um novo trauma, e o início do segundo livro confirma isso. Ela pode simplesmente está com alucinações e desprendida da realidade. 
"Os psicólogos estão chamando isso de distorção perceptiva. Uma alucinação, basicamente. De que... de que Jude está  vivo, de que você tem poder de fazer prédios desabarem e de matar as pessoas... estão dizendo que está perdendo a habilidade de avaliar racionalmente a realidade" (pg 22)
Já imagina se ela fez mesmo os 2 assassinatos e a mente dela está dissassociando a realidade e criando a fantasia de que ela tem poderes sobrenaturais — assim pode ser mais fácil encarar e aceitar a escuridão que ela se encontra. E se tudo faz parte de um surto psicótico dela, o Noah pode ser fruto da cabeça dela, o que justifica ele ser perfeito demais. Ela o criou porque precisava dele (claro que isso cai por terra quando Noah começa a conviver mais ativamente da família da Mara – mas ainda me pergunto o que ele ganha em alimentar as ideias de Mara). 

Sobre a hipótese  da Mara aceitar suas sombras e não procurar realmente ajuda (mesmo sendo oferecida a ela) são as várias frases que dão ideia de autodestruição e depressão. "O escuro me fazia sentir mais como eu mesma (pg 45)". Lembro de quando era adolescente, o jeito que a gente encara a situação é a ferro e fogo. Os sentimentos na adolescência são a flor da pele – sentimos com mais intensidade e a cada mudança parece o fim do mundo.  Por isso talvez a cultura emo/gótico era muito tentador – era a romanização e aceitação da dor, escuridão d tristeza. 



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