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Resenha em vídeo || CEO Dinossauro

Aqui estou tentando normalizar minha leitura e também as postagens nas redes sociais - em breve tudo voltará a normalidade de postagens e de arrumação na minha vida (risos). Enquanto esse dia ainda não chega 100%, eu vou tentando compartilhar como consigo as leituras e tudo mais dos blogs. Dessa vez eu venho trazer a resenha em vídeo do livro CEO Dinossauro, uma obra prima de monster romance para quem adora ler coisas absurdas mas bem escritas - como eu.   Se gostaram, se inscreva no meu canal secundário, o Diário de uma Fujoshi , todas as resenhas em vídeo serão feitas por lá a partir de agora. Seja quadrinho ou livro, focando em leituras. E é isso. Espero que tenham gostado e deixa nos comentários aqui ou no blog, qual próximo livro para ler desse gênero ou outro mais inusitado que você já se deparou. 

Novo ThunderCats e DCSHG - Toda fanbase de adultos é ridícula

Vimos isso com pessoal falando de ThunderCats e agora de DCSHG. Nem deixam o desenho estrear. É uma apropriação de algo que nunca nem pertenceu a eles. 


Toda franquia se renova ou morre. Algo que acompanhamos que não é de hoje. Nossa época de infância já tinha isso acontecendo, mas agora nessa era da internet, as pessoas conseguem chegar a venerar os que nomeamos de clássicos e se propõem a falar que por causa da mudança, as novas gerações não serão felizes como eles. Mas se você for assistir a maioria das coisas que venera, você mesmo não vai ter mais "saco" para aturar, não vai ter a mesma sensação. Porque não é apenas o desenho, é toda a lembrança que você criou em torno daquele momento que te trás essas felicidade ao lembrar. E isso que as novas crianças terão com os novos desenhos. E mesmo que não entre na cabeça de quinta serie que muitos adultos demonstram quando vê algo novo, eles não podem negar que isso é um ciclo que vai se repetir com essa geração, com as futuras gerações e seus novos reboots.

A memória afetiva ainda vai além: faz com que o “fã” se considere dono daquilo que ama e trate tudo com um preciosismo exagerado. A nostalgia se tornou um mercado bilionário já que ninguém quer abrir mão de seus ícones. A questão não é esquecê-los, mas entender o que eles são. Um desenho animado pode ter te acolhido em um dia triste. Aquela HQ te fez refletir sobre coisas que você nunca imaginou. Aquele filme te tirou lágrimas. Esses sentimentos não morrem, ou não deveriam, e muito menos são substituídos. É neles que você precisa se apegar. (LUIDE, 2018)

Pergunto-me até hoje como conseguia suportar teletubbies, por exemplo. Deixo lá, na minha infância, com meus pensamentos felizes, minhas tardes gostosas depois das tarefas da escola. Isso que faz eu sentir a nostalgia quando penso nos desenhos da minha infância. E é ser infantil e imaturo demais você dizer que crianças atuais não saberão que sentimento é esse com desenhos atuais, porque na real, ela vai. Ela vai assistir e construir sua própria historia, suas lembranças e quando adultos vão lembrar com o mesmo carinho dos desenhos da sua infância como a gente lembra dos nossos. A questão não é porque um traço X ou Y vai proporcionar isso. Porque na real isso não importa. É mais o preconceito do adulto em perceber que já cresceu, em não querer aceitar as coisas mais novas, a assumir que não pode mais ser a criança que já foi.

Sem falar que quem estuda animação sabe, de épocas em épocas TODOS desenhos lançados seguem o mesmo padrão. A mesma tendência da época. Lembram do Mickey, Betty boob e Gato Félix na década de 40, na década de 60. Todos mesmo estilo. Lembram da época de hanna Barbera, todos com gráficos parecidos. 

Lembram depois da época que traços mais realistas faziam mais sucesso. Ou histórias que se passavam em ambientes de idade média e fantástica, quase como RPGs (vide He-man, Caverna do Dragão etc). 

Desenhos antigos com o mesmo padrão. Segunda imagem desenhos atuais da Cartoon Network e a variação impar de traços e estilos
É normal, cada época tem seu estilo marcante e é normal todos os estúdios quererem reproduzir a fórmula que faz sucesso atualmente. Lembra da época que todos os desenhos animados ganharam um spin-off da sua infância? Que coisa mais desnecessária, mas fez sucesso, a gente consumia, gostava, esperava o episódio e queria os brinquedos e roupas que eram feitas. 


Coisas que tem até feito sucesso no segmento de jogos virtuais, como Bendy and The Ink Machine e CupHead, tem inspiração em desenhos Old, logo do inicio da historia da animação, quando grandes estúdios começaram a surgir, dentre eles os do irmãos Disney. Btty Boop, Gato Félix dentre outros surgiram nessa época e quase todos apresentavam estilos parecidos: 



Ninguém quer fazer um reboot meia boca que vai ser cancelado depois de 5 episódios por que não agradou o consumidor. E, meus queridos, não somos nós o publico alvo. Estamos aqui de gaiatos querendo cultuar um pedacinho da infância, mas não somos a massa que vai dá dinheiro e ibope para essas produtoras.

Acho que antes de ir no imediatismo de falar: virou merda. Não gostei. Não quero. Ninguém vai ser feliz como eu fui assistindo isso na infância, freia e aja como adulto que você já é.

Ainda bem que a cartoon não pergunta pra fulano específico se ele quer um desenho com história ou episódios que todo dia parece te apresentar pros mesmos personagens, até porque você não faz parte da grande audiência desses canais já faz um tempo... mas se você tiver filhos, pergunta depois o porque eles gostam tanto, são eles que consomem e são o publico alvo desses novos lançamentos. Nada te impede de usar o desenho atual também como porta de entrada do seu filho, sobrinho etc para os clássicos. Se ele gostar do desenho exibido, porque não sentar com ele é mostrar: sabia que quando tinha sua idade também assistia esse desenho? Mas ele era bem diferente, quer rever comigo? Se você acha que ele vai gostar do clássico, assim como gosta do atual NADA TE IMPEDE de fazer ele conhecer e quem sabe ele não cresce tão arrogante e preconceituoso com novidades como você cresceu. 

E quem tanto critica desenhos atuais, não sentou para assistir nem um décimo do que é lançado. O design pode ser simples, cartoonesco, flat, mas muitos ali tem um enredo bom, historias que inspiram e ensinam diferenças, coisas que na real passa de algo supérfluo de sangue e pancadaria. 

A citação do Luide foi retirada da matéria: Amigos do Fórum - Thundercats e o culto da Infância

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