Aqui estou tentando normalizar minha leitura e também as postagens nas redes sociais - em breve tudo voltará a normalidade de postagens e de arrumação na minha vida (risos). Enquanto esse dia ainda não chega 100%, eu vou tentando compartilhar como consigo as leituras e tudo mais dos blogs. Dessa vez eu venho trazer a resenha em vídeo do livro CEO Dinossauro, uma obra prima de monster romance para quem adora ler coisas absurdas mas bem escritas - como eu. Se gostaram, se inscreva no meu canal secundário, o Diário de uma Fujoshi , todas as resenhas em vídeo serão feitas por lá a partir de agora. Seja quadrinho ou livro, focando em leituras. E é isso. Espero que tenham gostado e deixa nos comentários aqui ou no blog, qual próximo livro para ler desse gênero ou outro mais inusitado que você já se deparou.
Podemos falar tanto dele, mesmo assim não falaremos nada.
Acabei de assisti-lo e realmente adorei o filme, não é a toa que teve
tantas indicações ao Oscar ano passado, incluindo o de melhor filme, categoria
em que levou o premio. Mas realmente é um longa que deve ser tratado como o
melhor dos tempos. E não falo isso pelos efeitos
especiais.
Ao longo de toda história que percorre o personagem Hugo Cabret, o
enredo faz alusões aos grandes da história do cinema, Chales Chaplin é um
exemplo. É ótimo a idéia de homenagear o começo da era do filme e do cinema com
o próprio filme e cinema.
E toda essa observação fez-me pensar na evolução contada e registrada da
humanidade. Deste do tempos remoto do surgimento humano ao ápice de uma
civilização, vemos que o desenho, posteriormente a escrita acompanhou esse
progresso e nos é a única fonte registrada de evolução. Seja de um desenho
rupestre, passando aos hieróglifos, chegando em runas, latim e as línguas
existentes. Seja das paredes rochosas de cavernas, esculpidas em pedras ou
papiros, em livros escritos a mão até a invenção da impressão até as milhares
de tiragens de uma edição atualmente, foi a escrita que nos acompanhou e
registrou a evolução da humanidade. Até outrora acreditei que era função dela e
dos autores.
Mas Hugo Cabret me fez ver algo além, que estava sempre presente no cotidiano
numa televisão e na paixão pelo cinema. O filme também é e poderá ser nossos
registros de evolução.

Não há mais a fabricação de clássicos da literatura, só os de best
seler's. A literatura clássica foi perdida atualmente, e só sobrevive em
escolas barrocas, renascentistas, romancistas etc.

Não li praticamente a semana toda, pois pensei. Pensei que aos poucos eu
estava mudando e só virei uma simples leitora e blogueira fazendo simples
resenha pra dizer: gostei ou não gostei. E o que era o propósito antes? Era de
fazer o que eu sempre fazia quando lia antigamente: analisar. Gostava de ver
influencias de outras obras naquela q estava lendo. Adorava relacionar e
encontrar pontos iguais em obras totalmente diferentes e dá uma interpretação
maior, procurando as entrelinhas. E eu estava perdendo isso. E com Hugo Cabret
foi o ponto final para retomar da onde entrei em transe. Não importa ler
lançamentos porque são lançamentos. Importa ler por gostar, por sentir bem, por
ter escolhido e por saber que acrescentará algo alem de diversão na vida.

Como disse anteriormente, vemos muitas cenas e artistas antigos, das
primeiras décadas dessa arte que é o filme. Conhecemos, mesmo que breve, um
pouco da história do filme em si, dessa arte que sobrevive em seu auge quase
que eterno até hoje. E com Hugo Cabret lembrei-me dos dias do Cine Paradiso,
que conta a história de amor de um menino pelo cinema. A história de Hugo com o
de Cine Paradiso são tão parecidas que dá para criar uma ponte e uni-los.
Resenhei esse filme no blog também.
Como disse no inicio, posso falar muito e ao mesmo tempo não dizer nada
sobre tudo que Hugo Cabret simboliza e transmite. Vale à pena conferir e tirar
as próprias conclusões a cerca desse maravilhoso filme.
PS: sobre o final, meio que fiquei decepcionada! Não pense que detestei
o fim dado no filme, eu adorei, mas esperei ver, no mínimo, Hugo como cineasta
como o enredo faz com que desconfiássemos. Ah, o enredo é simples, mesmo assim
envolve o telespectador e não se consegue retirar os olhos da tela nem por um
segundo. Mesmo que muita coisa no roteiro seja facilmente prevista, mas
acredito que seja proposital.
Adorei o fato que na cena em que Hugo foge do Inspetor e se esconde na
torre do relógio, ele sai pendurado em um dos ponteiros do relógio, alusão a
cena de Chaplin que é mostrada algumas cenas antes do acontecimento com Hugo.
Realmente Hugo Cabret foi uma homenagem perfeita e espetacular que nenhum outro
filme feito poderia expressar melhor.
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