Aqui estou tentando normalizar minha leitura e também as postagens nas redes sociais - em breve tudo voltará a normalidade de postagens e de arrumação na minha vida (risos). Enquanto esse dia ainda não chega 100%, eu vou tentando compartilhar como consigo as leituras e tudo mais dos blogs. Dessa vez eu venho trazer a resenha em vídeo do livro CEO Dinossauro, uma obra prima de monster romance para quem adora ler coisas absurdas mas bem escritas - como eu. Se gostaram, se inscreva no meu canal secundário, o Diário de uma Fujoshi , todas as resenhas em vídeo serão feitas por lá a partir de agora. Seja quadrinho ou livro, focando em leituras. E é isso. Espero que tenham gostado e deixa nos comentários aqui ou no blog, qual próximo livro para ler desse gênero ou outro mais inusitado que você já se deparou.

Tive alguns problemas com esse livro. Pode ter só porque
criei expectativas altas em torno dele e algumas coisas saíram frustrantes.
O livro aborda uma temática que mistura em seu enredo uma
aventura estilo Indiana Jones com
pintadas de Star Trek. E isso pode
ser percebido ao longo do desenvolvimento da história.
Algumas das coisas frustrantes do livro foi a oscilação da
narrativa, que as vezes era detalhada e riquíssimas de informações e outras
vezes ficava mediana e básica, o que causava um misto de estranhamento e
confusão enquanto eu seguia a leitura.
Outro quesito é a demora demasiada para informar o leitor,
fica um suspense maçante em que os heróis ficam “(meio) perdidos” numa
perseguição a um problema que não é revelado a eles, muito menos a nós
leitores. E isso só muda depois de umas 200 páginas, onde sem mais nem menos,
depois que é revelado tudo (realmente jogado em você), as coisas começam a
desenvolver rápido demais.
Outra coisa até decepcionante para quem, assim como eu,
gosta muito de ação, é que milagrosamente as pessoas conseguem escapar de
situações onde daria morte na certa. O que realmente parece ação divina e
sorte, fugindo um pouco do que o livro queria mostrar como “pericia militar”
dos protagonistas, onde uma é alguém que tem pouca experiência em campo de
batalha e já o outro é a figura máster de ações em batalha, mas mesmo assim não
chega a ser um deus do céu fazendo as coisas sozinho. Eu achei até meio forçado
algumas situações. Mas até que isso (os exércitos que nunca tinham baixas de
soldados e o ego enorme de realizar façanhas sozinho) foi consertado mais para
o final da ação do livro.
Em contra partida, a história é contada pela visão de um
casal de majores, que até então não se conheciam, e que foram escalados para
trabalhar juntos em uma importante missão, que aos poucos meio que descobertas
por eles quando partem para investigação. Eles servem a base que fica no
interior da Amazônia, onde servem para os nativos e para a flora/fauna da
floresta, protegendo ambos de perigos que podem ameaçar o santuário.

E ao contar toda essa busca do que está acontecendo, já que
se deparam com problemas com nativos (aldeias de índios sofrendo com invasões
ou calamidades de saúdes) e outros mistérios escondidos na floresta, o livro
vem tratando da humanidade em si. Ele retrata em suas linhas sobre a ganância do
homem, sobre o pensamento que leva o homem sempre querer mais e mais poder e esquecer-se
de semelhantes. E Paul Fabien trabalha isso de uma forma bem interessante
quando fala de um império maléfico que só deseja uma coisa: poder.
Outra parte bem fofa e leve é o romance que Paul inclui em
sua trama, tanto para suavizar seu trabalho bem feito em caracterização da
parte “vilã” do livro, cega e sedenta por poder. Nossos mocinhos enamorados
trabalhando juntos e fazendo crescer, em 2º plano, um sentimento verdadeiro que
nos é revelado em cada linha, onde faz o leitor pedir por mais.
E o ponto de mais destaque é a SIB 41. Essa nave deveria ser
chamada de protagonista. Como é futurística e bem útil, salvou muito nossos
oficiais. Lembrei até de uma maquina no meio literário que faz uma baita falta
quando você se afeiçoa: o Marvin, de O Guia
do Mochileiro das Galáxias. Apesar da SIB ser bem inteligente, ela deveria
ter sido colocada um pouquinho de humor para ser ainda mais cativante.
A proposta e idéia do enredo são ótimas, mas na narração dá
para perceber alguns deslizes, esses que citei anteriormente e que me
incomodaram muito na leitura.
Talvez (e é o que eu espero) é que o livro passe por mais
algumas reformulações e revisões e tenha uma 2ª edição. Algo como refinamento
de idéias, porque o apresentado mais parece um diamante bruto, precisando ser
refinado. E essa segunda edição vai ser feita para o lançamento na Bienal, e
realmente espero que seja melhorada nesses quesitos.
A capa do livro tem uma ilustração rica em detalhes, o que
poderia ser aproveitado em um trabalho interno, fazendo ilustrações para os
capítulos, isso faria um casamento perfeito com a temática que o livro propõe
passar ao leitor.
E apesar de todos os prós e contras aqui apresentados, o
livro aborda sim uma boa temática que deve ser aproveitada (e melhorada).
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