Pular para o conteúdo principal

Resenha em vídeo || CEO Dinossauro

Aqui estou tentando normalizar minha leitura e também as postagens nas redes sociais - em breve tudo voltará a normalidade de postagens e de arrumação na minha vida (risos). Enquanto esse dia ainda não chega 100%, eu vou tentando compartilhar como consigo as leituras e tudo mais dos blogs. Dessa vez eu venho trazer a resenha em vídeo do livro CEO Dinossauro, uma obra prima de monster romance para quem adora ler coisas absurdas mas bem escritas - como eu.   Se gostaram, se inscreva no meu canal secundário, o Diário de uma Fujoshi , todas as resenhas em vídeo serão feitas por lá a partir de agora. Seja quadrinho ou livro, focando em leituras. E é isso. Espero que tenham gostado e deixa nos comentários aqui ou no blog, qual próximo livro para ler desse gênero ou outro mais inusitado que você já se deparou. 

Entrevista com Laisa Couto - Autora de Lagoena

Oi queridos Acomodados do Um Sofá, tudo bem com vocês?

Hoje venho trazer mais uma entrevista (e quem estava com saudades das entrevistas aqui no blog levanta a mão. Certo, agora avisa se levantou a mão nos comentários, porque eu não to vendo ninguém - risos). E a entrevistada dessa vez foi a Laisa Couto, autora do livro Lagoena (livro que estou com muita vontade de ler, diga-se de passagem). Espero que gostem da entrevista. E caso surgirem mais perguntas, curiosidades e também se vocês quiserem sugerir outros autores nacionais, deixem nos comentários.

Um Sofá: É uma honra tê-la como convidada aqui no Um Sofá. Obrigada por nos conceder um pouquinho do seu tempo para essa entrevista.
Laisa Couto: Eu que agradeço a oportunidade de compartilhar um pouco sobre Lagoena com os leitores de Um Sofá À Lareira.

Um Sofá À Lareira: Como surgiu a idéia do livro?
Laisa Couto: Bem, acho que talvez a vontade de escrever algo tenha surgido antes da ideia  de um tema propriamente dito. Já o grande estalo para escrever fantasia veio quando li uma reportagem numa revista falando sobre livros desse gênero, As Crônicas de Nárnia, O Senhor dos Anéis, Eragon, este último escrito por um garoto de 15 anos, eu então com os 18 recém-completados, pensei que deveria logo começar a escrever minha história, então, Rheita, seu avô, Dordi Gornef e o vilão Zhetafar começaram a surgir durante as aulas monótonas do ensino médio.

Um Sofá À Lareira: Como foi criar o livro?
Laisa Couto: Não foi um processo rápido, até que eu conseguisse encontrar o equilíbrio da história e tivesse a maturidade para saber o que era Lagoena, foram 5 anos.

m Sofá À Lareira: Onde tirou inspiração?
Laisa Couto: Acredito que tiro inspiração das pequenas coisas que vejo, nas histórias que ouvi e guardei, lembranças da infância e os livros de fantasia que li, como O Senhor dos Anéis e As Crônicas de Nárnia, e contos de fadas ajudaram a moldar a forma de como eu iria recontá-las.

Um Sofá À Lareira: Quais os seus hobbies quando não está escrevendo um livro?
Laisa Couto: Dormir. rs  Eu gosto de ouvir música, ler ou desenhar.

Um Sofá À Lareira: Quem são as pessoas que mais lhe apoiaram nesse projeto?
Laisa Couto: As pessoas que mais apoiaram eu não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente, foram os leitores, sempre. Não. Minto. Conheci uma leitora de quando Lagoena apareceu primeiro na internet no site BookSérie, e lá teve seus primeiros leitores, que acompanhavam cada capítulo postado semanalmente, eles foram importantes para que eu continuasse insistindo e pensasse num futuro para essa história. Quanto à leitora, acabamos descobrindo que éramos quase vizinhas de bairro. A internet às vezes nos prega surpresas.

Um Sofá À Lareira:Você tem autores que lhe inspiram? Quais são?
Laisa Couto: Acredito que para Lagoena – O Portal dos Desejos Tolkien, C.S.Lewis e Lewis Carroll foram muito importante. Cada um tem uma forma muito particular de se expressar através da fantasia. E aos autores anônimos, que espalham histórias pelo vento, eu também as roubo e escrevo minha versão dos fatos.

Um Sofá À Lareira: O que te levou a escrever livros? Da onde surgiu a idéia de se tornar escritora?
Laisa Couto: Foi sem querer, nunca pretendi escrever, tornar-me escritora não era um sonho de criança, foi algo que apenas despertou e de repente de vi tão imersa no mundo das palavras que eu não quis mais sair de lá.

Um Sofá À Lareira: Para você, o que define ser ESCRITOR?
Laisa Couto: Escritor é uma palavra tão formal que às vezes quero fugir de alguma definição, mas posso arriscar algo, ser escritor é sentir a intensidade do mundo e da vida pelas palavras.

Um Sofá À Lareira: Para você, o que é mais gratificante em ser escritor?
Laisa Couto: Quando nossa história ganha vida na mente do leitor e é absorvida com naturalidade, e o nosso faz-de-conta acaba fazendo todo sentido.

Um Sofá À Lareira: Qual o maior desafio de escrever e lançar um livro no Brasil?
Laisa Couto: Escrever um livro depende unicamente do autor, mas o maior desafio não é escrever ou publicar um livro, e sim, ser lido. Aqui no Brasil as coisas estão começando a mudar e tanto público quanto as editoras estão começando a procurar os autores nacionais. Um exemplo é a Editora Draco que só trabalha com brasileiros e revelou autores como Eric Novello e Jim Anotsu que hoje estão sendo publicados pela Gutenberg, um selo da Editora Autêntica que distribui livros para todo país. Porém, ainda não temos um mercado equilibrado, a maioria dos nossos livros nacionais ainda está nas prateleiras de fundo das livrarias.

Um Sofá À Lareira: O que significa “Lagoena” para você?
Laisa Couto: Lagoena é nebulosa para mim, talvez seja um sonho dentro de um sonho, um eco de um pensamento ou o reflexo de um segredo que eu nunca vou descobrir por inteiro. Me sinto tranquila por não ter certeza do que é,  assim o leitor também terá seu próprio significado e pensar em inúmeras possibilidades ou em nada.

Um Sofá À Lareira: Um recado a todos os leitores do blog Um Sofá à Lareira que tem seu sonho de lançar um livro no mercado nacional.
Laisa Couto: Uma das grandes dificuldades de quem está começando é lidar com a própria ansiedade, o que torna o “sonho” de ser publicado mais distante ou um pesadelo. Leiam muito e deixem que a história que estão escrevendo amadureça. Revisar e reescrever é importante, estudar técnicas narrativas também, um editor perceberá esse cuidado e isso só irá valorizar a história e cria maiores chances de seu livro parar numa boa editora. E nunca esqueçam que todos nós somos eternos iniciantes e sempre podemos aprender mais.

Agradeço realmente a Laisa Couto, que é uma fofa e que nos separou um pouquinho de seu tempo para nos falar mais de sua vida e de sua criação.

Querem saber mais sobre o livro? Temos uma pequena prévia dele aqui no blog. E em breve teremos resenha de Lagoena, viu? Mas é segredo ainda u.u


OPS! Não é mais! (risos)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como cachear o cabelo das suas bonecas || Colecionáveis

Oi fãs de bonecas! Como prometido na postagem anterior, a que falei como retirar o frizz do cabelo de uma boneca, eu fiquei de ensinar outro macete fácil para vocês: como cachear o cabelo de uma boneca. Lembrando que esse tutorial é mais para bonecas com o material de cabelo como os da barbie, monster high, ever after high e afins. Algumas bonecas que tem fios diferentes pode não funcionar, como as Midori vendido na Americanas. Assim que eu tiver alguma boneca com cabelo d fibras diferente dessas que uso pro tutorial, eu vou fazer outro tutorial destinado para elas (eu ainda não tenho uma Midori, mas já prometi para o pessoal do grupo Midori que encontraria um jeito de cachear assim que eu conseguisse ter a minha, e a promessa se repete aqui!).  Então, se lembram dessa foto mostrada na postagem anterior sobre cabelos?  Essa foto é nosso ponto de partida do porque eu tenho tanta vontade de aprender a cachear o cabelo de uma boneca. Após a lavagem completa dessa bon...

Resenha || Romaria

Retratando o sertão brasileiro, Romaria é uma história em quadrinhos em volume único de autoria de Jun Sugiyama e Ilustrada pro Alexandre Carvalho. Foi lançada primeiramente em forma independente em 2018 e já ganhou prêmio.  Ele trás um pano de fundo de baixa fantasia misturando regionalismo, retratando a seca no sertão nordestino trazendo várias pautas para discussão, como a seca e a riqueza e poder que se concentra na mão de poucas pessoas.  A história conta sobre Cordélia e sua avó, que vivem a seca do sertão – e quando sua avó adoece por falta de água, ela sai em peregrinação atrás de uma gota para sua avó ficar bem. A historia é curta, mas é riquíssima de detalhes e abre discussões válidas, principalmente nos dias de hoje.  Eu amei o traço, o quadrinho é bem desenhado e cheio de detalhes, sendo seu interior preto e branco. E o legal é Cordélia gostar das histórias de heróis que sua avó conta e se ver como uma em sua romaria atrás do líquido. É como se isso a inspiras...

Resenha || Corenstein

Tirinhas simples do codidiano da autora. Mostra que o humor ta em pequenas coisas e momentos da vida.  Ela, em seu primeiro volume, trás varias tirinhas aitobiograficas mas que falam muito com a gente. São coisas comuns de cotidiano, que acabam causando uma identificação  rápida com o leitor e arranca boas gargalhadas.  Além disso, a obra conta com falas e entrevistas da autora enquanto ela publicava e escolhia as tirinhas. O mais interessante é que ela começou a investir em criar tiras para a internet no inktober, quando vários artistas tiram o mês para desenhar 1 desenho por dia durante o mês de outubro. Achei fenomenal como esse projeto sempre está incentivando e inspirando artistas do mundo inteiro e fazendo criar coisas fantásticas.