Fábulas || Crescemos escutando-as e ainda gostamos
Escrito por Miaka Freitas - quarta-feira, outubro 07, 2015
Uma coisa é certa, crescemos escutando fábulas e contos de
fadas, pelo bem ou pelo mal, isso forma nosso caráter. É mais natural que
meninas cresçam escutando mais os contos que os meninos, já que isso molda-as
para esperar seu príncipe encantado e as vezes até ilude para ter o final
feliz, talvez isso seja o motivo para ter tanta coroa iludida e solteirona por
ai. Mas não vamos entrar nesse mérito psicológico dos contos de fadas.
É notório que uma hora crescemos. Crescemos, amadurecemos e
as meninas esquecem as bonecas e os meninos esquecem os carrinhos. Mas uma
coisa um bom nerd já deve ter notado: as fábulas não nos deixaram. Só evoluíram
de forma.
O que eu estou vos dizendo? Simples. Mesmo crescendo, ainda
consumimos fábulas e contos de fadas, talvez não tão encantadores como na
infância, mas ainda sim fábulas. Como o sucesso de Grimm, Once Upon a Time e
outros títulos que tem como enredo os famigerados contos de fadas. E além
disso, também está presente em livros, filmes, quadrinhos etc.
Não irei citar (ainda), as séries com essa temática, pois
ainda não peguei as mesmas para assistir a fundo e não vou falar do que não
sei, então ficará para uma promessa próxima de uma parte dois. Hoje os assuntos
que abordarei aqui de fábulas ainda começará com minha humilde parte criança
meiga e talvez retardada que nunca deixei de lado e então ir para a parte agora
a porra ficou séria.
Não vamos se deixar enganar, eu sou uma menina. E ainda uma
menina que adora bonecas, princesas, contos de fadas e coisas fofas (mesmo que
as vezes o que é fofo para mim é horripilante para todo o resto da humanidade).
O desenho é infantil, mas tem agradado muitas marmajonas por ai, com direito a
fazer coleções de bone... quer dizer, bonecos colecionáveis articuláveis da
série animada.
O que é encantador na obra que atrai muitas mulheres adultas
a assistirem com suas filhas (ou até mesmo sozinha, como eu), é que é uma
reformulação dos contos de fadas, onde junta todas as histórias conhecidas em
um só lugar. E com o ingrediente extra: é os filhos dos famosos personagens que
crescemos gostando da história. Ou seja, você verá aventuras da filha da branca
de neve e rainha má, da rapunzel, da chapeuzinha vermelho (com, Pasmem! O lobo
mau). E além disso tudo, estão destinados a ocuparem o lugar dos pais em seus
contos de fadas para manter viva a história.
E já deu para perceber que essa história de ter um destino
traçado já não daria certo? Pois bem, os filhos dos contos de fadas estão
dividos entre Royals e Rebels. Os Royals são aqueles que querem honrar seu
compromisso, assumindo o papel dos pais e aceitando seu destino. Os Rebels são
aqueles que querem trilhar sua própria história.
O desenho, apesar de ser episódios curtos e de trama fácil
de ser entendida, pois é destinada para crianças, carrega uma trama de dois
lados disputando para vencer, com objetivos e causa, lembrando vagamente outras
obras adultas e ensinando os menores sobre algumas coisas em entrelinhas. Além
disso apresenta fotografias lindas, mundos paralelos reformulados, mas que já
conhecemos (como o mundo do País das Maravilhas, mostrado em um dos especiais).
Além disso também há pequenos quebra-cabeças para resolver entre os próprios
personagens e as más.
Não é a toa que está fazendo maior sucesso entre a criançada
e os adultos, contendo livros e outros produtos relacionados, como bonecas e
playsets. E porque digo que encanta muito mais adultos? Pelo tamanho de perfis,
blogs, canais no youtube de adultos que compram as bonecas para reviews,
ensaios de fotografia etc. Movimenta um super mercado de colecionadores de
bonecas, customizadores. Quem sabe um dia eu fale de colecionáveis aqui e digo
mais sobre esse mercado carissímo (que nem eu teria coragem para dá 700 reais
em uma boneca).
Descendentes
Lógico que a rainha dos contos de fadas não poderia ficar de
fora. Claro que estou falando da DISNEY.
Ah, você deve ter pensado que a disney era a criadora por
trás do fabuloso sucesso de Ever After High?! Poxa, errou feio. Mas não fica
triste, porque eu também pensei o mesmo quando vi de relance as EAH. Acontece
que a EAH é criação da Mattel, a mesma que faz Barbie e as famigeradas Monster
High.
Já perceberam que a
disney perdeu muito deste do surgimento de OUAT. E perdeu mais ainda com o
desenho EAH. Com muito tempo perdido, a Disney resolveu não perder mais e
começou a fazer live action de seus sucessos pro cinema, como aconteceu com
Malevola. Mas nem isso seria capaz de conquistar o publico juvenil que poderia
está devorando seus produtos. Então ela criou o filme Descendentes.
A temática é bem parecida com a EAH: Uma escola para os
principes e princesas dos contos de fadas da Disney. Sim, a mesma foi bem
especifica: meus contos de fadas!
A escola foi fundada pela Bela e a Fera e o filho deles,
sempre benevolente, resolveu chamar os filhos dos vilões da Disney para estudar
e aprender com eles e vê se muda o seu jeito, afinal, eles não precisam ser
maus como os pais. Os vilões estão todos exilados em uma ilha, daonde não
poderão sair. Mas a exceção foi feita para os filhos da Rainha Má, Malevola,
Cruela Devil e Jafar. E assim conhecemos a Evie, Mal, Carlos e Jay, filhos dos
vilões citados anteriormente e respectivamente. Ah, mas é logico que eles não iriam para uma escola do bem só
por querer mudar, há todo um plano malevico por trás para libertarem seus pais
e o mal triunfar sobre o bem.
Nesse filme fica claro as ações do mal sobre o bem, enganar,
trapacear, trair companheiros... E ainda ficou em aberto uma continuação para o
filme. Lógico que a Disney não é boba, criou toda uma linha de bonecos para
vender até que a continuação estiver pronta. Infelizmente preferia se fosse
feito no mecanismo de séries da disney e não apenas um filmes. Sabe-se lá
quando virá o próximo. Mas para os fãs, terá uma série de animação em breve,
confira o trailer abaixo:
Agora para uma pegada um pouco mais madura das fábulas. O
autor Soman Chainani criou um novo universo na base do que já conquista as
crianças deste de suas primeiras aventuras literárias. Aqui os contos de fadas
são graduados antes de viverem suas próprias histórias. E para terem sucesso em
suas histórias no meio da floresta encantada, onde tudo é registrado por uma
caneta mágica, eles precisam aprender a serem bons ou maus, dependendo para
qual escola foram destinados.
Além dos filhos de ogros, bruxas famosas ou nem tanto assim,
princesas e príncipes, também temos os leitores. A cada 4 anos, duas crianças
somem de um vilarejo que vive além da floresta encantada. As crianças que somem
sempre tem característica em comum: uma é linda e bondosa e a outra é feia e
mal criada. E o destino, todos começaram a desconfiar: A Escola do Bem e do
Mal, para depois só serem revistos nos livros infantis que a livraria vende
para as crianças.
Nessa trilogia (que ainda só tive oportunidade de ler o
primeiro volume), a história que acompanhamos é das amigas Agatha e Sophia, que
pensam estarem trocadas de escola e só querem voltar para casa.
Adoro o jeito que o autor deu modernizando o conto de fadas.
Os nomes das matérias são bem criativas e mostra o quanto o autor quis
aproximar seu livro com o que conhecemos dos contos de fadas. Cada inicio de
capitulo há uma ilustração que mostra muito bem a cena mais marcante de cada
fragmento, o que chama ainda mais a atenção ao capricho pensado para a
narrativa.
Sobre esse livro, já temos uma resenha completa aqui no blog,
podendo ser vista clicando aqui.
Na próxima matéria com certeza englobarei mais obras e as
séries televisivas. Deixem nos comentários mais sugestões de obras nessa
temática, para sempre estarmos nos atualizando com as novas adaptações dos
famigerados contos de fadas que embalaram nossa infância e que ainda nos
acompanha mesmo crescendo.
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