“Meu namorado é um zumbi” é um
filme que tem tudo para dá errado.
Zumbis já são criaturas que
convivemos diariamente, seja nos filmes, séries, livros, games... Estão na
moda, como já estiveram os vampiros, lobisomens, anjos, demônios, dragões. E
como toda criatura do imaginário humano e literatura fantástica sempre têm uma
obra para mudar o já conhecido há tempos.
Alguém se lembra de um vampiro
que se apaixona, não bebe sangue humano, brilha ao sol e mora num bosque? Ou
lobisomens que mais viraram lobos comuns? Sei que pensaram em Crepúsculo. Mas
não foi só crepúsculo que mudou o modo de ver sobre essas criaturas.
O filme “Meu Namorado é um
Zumbi”, adaptação cinematográfica do livro “Sangue Quente” (ainda não consigo
entender porque essa mudança radical de nome), está ai para mostrar a todos
sobre um zumbi que pensa e (pasmem!) se apaixona. Como uma fã incondicional por
filmes e uma amante louca por livros, não podia perder a oportunidade de
assistir a esse (já) polemico filme e ver como um zumbi pode se questionar
sobre o estado de morte, lamentar falta de conversas cheias de palavras, por
não sonhar, não sentir, não ser mais humano.
Quando vi os zumbis, lembrei-me
que não poderiam ser chamados de zumbi, parecem apenas alguém enfermo. Eles
andam, se alimentam com a mão, podem abrir portas (pelo menos o zumbi principal
consegue isso e até colocar discos de vinil na vitrola). Se juntassem essa
inteligência para pensar, abrir portas e pegar objetos com a velocidade dos
zumbis de Resident Evil, a humanidade estaria (literalmente!) perdida.
O filme mostra, numa mesma cidade
dos EUA, a parte povoada por zumbis e esqueletos (uma versão mais assustadora e
devassa dos zumbis) e a parte depois do muro, onde a única colônia de humanos
sobrevive (tinha que ser o herói USA!). O engraçado é que os zumbis parecem
realmente ter uma vida normal como zumbis, e eles mesmo temem os esqueletos.
Vi ao longo do filme, que além de
muitos zumbis terem a consciência (ou começarem a adquirirem pelo fato de
começarem a se curarem), os esqueletos também tem um raciocínio consciente,
caso contrário não notariam a mudança, muito menos tentariam pará-la.
Agora deixa-me explicar minha
primeira fase. Queira ou não queira se admitir, muitos não são receptíveis com
alguma historia que muda radicalmente tudo que se conhece. Como no caso de
crepúsculo que criou uma fada um vampiro que teria sentimentos ao ponto
de se apaixonar. Todos conheceram vampiros deste de sempre, e todos são
sanguinários, assassinos, derramadores de sangue. Eu sou do caso que Stephanie
Meyer teria uma ótima historia em mãos que agradaria bem mais se colocasse
ação. Como por exemplo, a luta entre os Cullen e Volturi. Mas o problema não
é a historia, é a autora mesmo. Essa é só minha humilde opinião. Voltando
aos zumbis, o conhecemos como seres mortos que por algum motivo ainda se
locomovem a procura de carne humana fresca (especialmente o cérebro) e que a
única chance de matá-los é um tiro na cabeça (HEADSHOT!), então vem um filme
(ou livro, para quem leu “Sangue Quente” primeiro) e mostra que zumbis pensam e
podem até se apaixonar.
Com uma cura clichê, mas
romântica. “Meu Namorado é um Zumbi” foi um filme divertido para meu final de
tarde. Sinceramente, não estava esperando grande coisa dessa adaptação, mas foi
ótimo. Até meu pai (que compartilha minha paixão por livros e filmes) se
agradou pela historia e se surpreendeu por saber que existe um livro antes de
toda essa historia.
PS: Os cinemas de minha cidade
estão publicando a sinopse do livro com a classificação de “Romance/ Suspense”,
porem esse filme está mais para Romance/Comedia, o que deixa tudo bem mais
divertido.
Assistem e depois me conte sua
avaliação.
4 recados
Olá gostei muito do blog... achei muito legal...Adorei a resenha... muito bem escrita.. Será que vc pode dar uma passada lá no meu blog para dizer o que achou??? Ele é novo. Ainda estou aprendendo.
ResponderExcluirXero!
http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/
Obrigada pelo elogio, esteja sempre visitando o blog, está convidada (risos).
ExcluirAssim que eu tiver um tempinho, visitarei.
Beijos.
Ah, quero muito ler Sangue Quente. Concordo com você no termo Crepúsculo, porque pelo amor.
ResponderExcluirBem, preciso ler/assistir o mais rápido possível. Ótima resenha!
Beijos,
Karol
http://heykarol.blogspot.com.br
Sim, estou querendo muito colocar as minhas mãos em um exemplar. Mas acho que demorará. Mas quando colocar e ler, estará mais Sangue Quente no blog.
ExcluirAcredita que passei uma semana sem conseguir abrir o "Hey Karol" aqui no meu pc? Vou tentar agora.
Crepúsculo?! Melhor nem comentar, senão ainda da briga!
Beijos Gata, apareça sempre!
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