Já assisti a 19 episódios de Elementary e já posso dá minha opinião sobre a série.

 

É de praxe que a mídia pegue algo criado há tempos e dê uma repaginada ou crie algo derivado. E estava demorando que Holmes andasse por nossas cidades atuais, mergulhadas em sangue de homicídios.

Gostei da série que substituiu o antigo sucesso da Universal: House. Acho que a troca foi louvável. House foi um personagem inspirado em Holmes, por isso o jeitão dedutivo, sarcástico e meio mulherengo que conhecemos por 8 temporadas (quem acompanhou essa série sabe do que estou falando). Confesso que não quis ver a nova série que tomaria lugar de House. A curiosidade foi muita, então depois de um tempo, fui ver. E adorei.

Watson, aqui na série é uma mulher, uma acompanhante de viciados e nosso Sherlock Holmes é um ex-dependente de drogas que veio para Nova Iorque depois de seu tratamento. 

Admito que, como uma boa shipper, eu shippo muito o casal Wames (Watson e Holmes). Espero que aconteça, mas só depois da 4ª temporada. Quem sabe o primeiro beijo no final da 2ª temporada e um pequeno relacionamento para Watson e que ela se mude e se distancie de Holmes na 3ª temporada. Depois disso, na 4ª temporada eu deixo eles ficarem. 

Gostei muito dessa atualização de detetive, bem antissocial, sem muita ética. Toda essa personalidade forte foi balanceada com a paciência de Watson, mas diferente de muitas obras assim, ela tem seu brilho e parte essencial da trama também. Não é apenas personagem secundária para preencher lacunas e aonde o telespectador possa descansar a vista quando se cansar de ver as loucuras de Holmes. E mais uma vez trago a tona a série House, onde o personagem Wilson exerce o papel de Watson, não perdendo seu caráter e personalidade. 

Elementary é realmente muito parecido com House, se analisarmos a fundo. Ambos personagens (House e Holmes) se deparam com casos que a primeira vista parecem impossíveis de serem solucionados. Horas parecem que estão perto da preciosa solução, mas em poucos segundos ela se esvai. 

Mas o que mais me chama atenção é o raciocínio dedutivo e (in)lógico empregado, a observação que qualquer um teria condição de fazer mas com a cabeça tão cheia de problemas, deixamos passar em branco. E não posso deixar de falar das reflexões que podemos ter com algumas cenas e falas do detetive. Pois além de solucionar casos, Holmes analisa muito o comportamento humano.

Quero deixar como pequeno exemplo do que eu falei, a ultima cena do episodio 13 (não irei colocar o dialogo porque não quero fazer nenhum spoiler direto da série). 

Aprendi e continuo aprendendo muito com Holmes e, como ele, comecei a observar com mais atenção as coisas que acontecem ao meu redor e os comportamentos das pessoas.

Espero que gostem tanto da série como eu gostei. E brinquem a cada episódio de detetives. Desconfiem de todos, pois o culpado pode ser até mesmo o mordomo.